As secretarias de Educação e de Justiça do Espírito Santo atuam em parceria
na oferta de educação de jovens e adultos em unidades prisionais do estado. O
objetivo é garantir o direito constitucional de acesso dos privados de liberdade
ao ensino com qualidade e contribuir para o processo de reinserção desses
cidadãos na sociedade.
Em todo o estado, mais de 20% das pessoas privadas de liberdade assistem a aulas no próprio espaço prisional. Para a gerente de educação, juventude e diversidade da Secretaria de Educação, Maria do Carmo Starling de Oliveira, a oferta de educação de jovens e adultos visa a garantir, no espaço escolar dos presídios, a efetiva participação dos internos no processo de construção de conhecimento. “A ressocialização abre oportunidades e oferece cidadania a jovens e adultos privados de liberdade”, ressalta a professora, graduada em pedagogia, com pós-graduação em educação.
Em todo o estado, mais de 20% das pessoas privadas de liberdade assistem a aulas no próprio espaço prisional. Para a gerente de educação, juventude e diversidade da Secretaria de Educação, Maria do Carmo Starling de Oliveira, a oferta de educação de jovens e adultos visa a garantir, no espaço escolar dos presídios, a efetiva participação dos internos no processo de construção de conhecimento. “A ressocialização abre oportunidades e oferece cidadania a jovens e adultos privados de liberdade”, ressalta a professora, graduada em pedagogia, com pós-graduação em educação.
As aulas de educação de jovens e adultos nos presídios são ministradas por
professores contratados pela secretaria. Um deles é a pedagoga Patrícia Pereira
dos Santos. Especialista em alfabetização e letramento nas séries iniciais e na
educação de jovens e adultos, ela ministra aulas a 18 internos da Penitenciária
de Segurança Máxima I, no complexo de Viana, município da região metropolitana
de Vitória. “Recebemos alunos que não sabem ler nem escrever e que anseiam ser
alfabetizados e alunos que sabem ler e escrever, mas desejam adquirir outros
saberes”, explica.
De acordo com a professora, os alunos, em sua maioria, são pessoas que
repetiram séries escolares uma ou mais vezes ou que não concluíram o ensino
fundamental. “Embora alguns nunca tenham estudado e outros tenham interrompido
os estudos, todos sabem da importância que a educação tem na vida das pessoas”,
salienta Patrícia. Ela relata que os detentos, mesmo quando preocupados com as
famílias ou com o processo de recuperação da liberdade, fazem o possível para
frequentar as aulas e participam ativamente das atividades. “É muito bom poder
ver nossos alunos tendo mais uma oportunidade de estudar”, destaca.
Lecionar para turmas de educação de jovens e adultos no sistema prisional é
proporcionar aos internos, acredita Patrícia, uma nova visão de mundo e
oportunidades para uma vida melhor. Com especialização também em psicopedagogia,
ela atua no magistério desde 2006. Em 2010, começou a dar aulas a turmas de
educação de jovens e adultos.
No Espírito Santo, 27 unidades prisionais oferecem atendimento educacional.
São mais de três mil alunos, distribuídos em 170 turmas, atendidos por mais de
200 professores.
Fonte: http://portal.mec.gov.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário