Aumento da carga horária terá impacto positivo na aprendizagem, diz Haddad
A Lei de Diretrizes e
Bases (LDB) – nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – prevê para as
escolas brasileiras carga horária mínima anual de 800 horas,
distribuídas em no mínimo 200 dias de efetivo trabalho escolar. De
acordo com o ministro, há evidências de que essa carga horária é baixa.
“Quatro
horas por 200 dias é um caminho que nenhum país está trilhando”,
observou Haddad. “Estamos conversando com secretários de educação, tanto
municipais quanto estaduais, para verificar se nós podemos ampliar essa
jornada.”
A proposta de ampliação da jornada se sustenta em
estudos que apontam que o aumento da exposição dos alunos ao professor
produz impactos na aprendizagem. Além das alternativas de aumento de
dias letivos e de ampliação da jornada diária, pensa-se também numa
possível combinação das duas propostas.
De acordo com o
ministro, estudos estão sendo feitos para descobrir qual opção é menos
onerosa para os cofres públicos, mas sem perder de vista o efeito sobre a
qualidade da educação. “Não adianta adotar uma medida que é menos
custosa, mas sem impacto na aprendizagem. Nós queremos efetividade para a
melhoria da qualidade da educação”, disse o ministro.
Um desses
estudos está sendo coordenado pelo secretário de ações estratégicas da
Presidência da República, Ricardo Paes de Barros. Segundo ele, o aumento
do tempo de permanência dos alunos na escola produz impactos positivos
na aprendizagem. Uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) é a oferta de educação integral em 50% das escolas públicas de educação básica até 2020.
Diego Rocha
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